Quando o tema em questão é o
brega ou a
breguice, as percepções individuais sobre este assunto podem ser as mais variadas.
Agora vamos ao que interessa. Afinal de contas o que é ser ‘brega’?
BREGA: De mau gosto, antiquado, cafona, exagerado, inadequado, indiscreto, artificial.
Talvez você não encontre uma definição igual a esta em nenhum outro lugar (até o dia em que este post foi publicado), pois esta é a
minha percepção pessoal do que é ser brega.
Concordo que o assunto pode ser polêmico e que muitas vezes o que é brega para mim, pode não ser brega para você, e vice versa. E apesar de que ser considerado brega ou cafona é algo na maioria das vezes pejorativo –
a não ser que você seja o Falcão e ame ser chamado de brega, saiba que existe também um lado positivo na breguice –
por incrível que pareça, mas isso eu só vou contar mais adiante, em um próximo post.
Enquanto isso, vamos aos exemplos mais comuns e incontestáveis de breguice. Muitos deles você já deve conhecer e outros já foram mencionados anteriormente, mas nunca é demais relembrar.
1. Brega no Vestir:
Vulgaridade:
Vulgaridade é o auge da breguice
Não temos tempo a perder, por isso vou logo falando sobre o auge da breguice, primeiro lugar disparado, o cúmulo do “sem-noção”:
a vulgaridade.
E talvez você logo imagine: vulgaridade = barriga de fora, peitos à mostra, mini-saia, roupa apertada… sim, você está certa! Mas tem mais. Toda a roupa que grita:
“Olha pra mim!” “Sou desejável!” “Imagine o que tem debaixo dessa roupa…” é vulgar também, ainda que ela não seja tão reveladora.
Sensualidade e vulgaridade andam juntas e o objetivo delas é o mesmo:
denegrir a sua imagem e desvalorizar quem você é. Tem coisa mais brega, cafona, de mau gosto do que isso?
Roupa inadequada para a ocasião:
O pobre do brega que cai nesse erro geralmente se dá conta do que fez, se sente como um peixe fora d’água e tem vontade de abrir um buraco no chão e esconder a cabeça como um avestruz (e se possível o corpo inteiro!).
Existem outros mais sem noção ainda, que pensam que estão arrebentando e nem percebem a própria gafe.
Alguns exemplos práticos:
- Roupa social para passear num parque;
- Roupa de academia em outros ambientes que não sejam a própria academia;
- Roupa de festa para um almoço informal;
- Roupa informal (tipo jeans, camiseta, rasteirinha) para ambientes formais ou de trabalho;
- Vestido longo e formal em festas que não requerem essa formalidade toda (um chá de bebê, por exemplo);
- Para os homens – boné ou chapéu em ambientes fechados, no trabalho, ou principalmente na igreja (brega e falta de educação – um dia esclareço o assunto dos chapéus para homens e mulheres em detalhe).
Roupa certa para o lugar certo, do contrário, é brega!
Evite essa breguice se informando de ante-mão sobre o código de vestimenta do lugar/festa/ambiente que você estará freqüentando.
Na dúvida, lembre sempre:
MENOS é MAIS.
Roupa inadequada para o seu corpo:
Não tente usar a mesma roupa da boneca ou da modelo magérrima
Você pode gritar, espernear, e até chorar, mas aquela roupinha que ficou tão linda na modelo magérrima, não vai vestir em você da mesma maneira. E se você quiser insistir, vai ficar brega! Não faça isso, amiga.
Aprenda a
entender o seu corpo e pare de brigar com ele.
Se você tem quadris muito largos, por exemplo, aquela calça skinny ou saia tubinho nunca ficarão bem em você. No entanto, aprenda a realçar o que você tem de melhor e invista em blusas ou tops que irão equilibrar a sua silhueta.
Quem tem acompanhado o blog, sabe do que eu estou falando…
Se o seu caso é o oposto, invista em saias ou calças que acrescentem um volume, criem cintura e harmonizem com o seu tronco.
Se você é muito baixa, jogue fora todas as calças capri que você tiver no seu armário, e se elas estiverem na moda e você sentir muita vontade de comprar outra, resista à tentação!
A roupa deve adequar-se ao seu corpo, e não o seu corpo, à roupa.
Não se esqueça de continuar a nossa conversa aqui nos comentários!
Até breve!